2º dia
O dia seguinte amanheceu muito frio, e, para aquecer, fomos andar pela rua do nosso hotel “Boulevard Beaumarchais”, divisa entre o Marais e a Bastille.
Em toda cidade é essencial localizar um supermercado e fazer compras como os locais. E, assim fizemos. Encontramos o Monoprix, um supermercado pequeno, mas com boa variedade de produtos, e, logo, passou a fazer parte de nossa rotina.
Todas as manhãs comprávamos queijo Camembert ou Brie, iogurte, uvas, suco e a baguete em alguma boulangerie [padaria]. E assim estava preparado nosso café da manhã com produtos gostosos e por um preço bem barato.
O hotel, onde nos hospedamos, ficava próximo da Place dês Vosges, e todos os dias, quando saíamos para nossos passeios, era obrigatória uma passadinha por lá porque é um lugar lindo.
Caminhando por essa rua e atravessando o arco, que se vê ao fundo, chega-se à maravilhosa Place dês Vosges.
Caminhar por Paris sem um roteiro definido, mas com o olhar curioso de viajante, te leva a descobrir vários lugares. Foi assim que conhecemos o Hotel de Sully.
Este prédio foi construído, em 1625, para ser um hotel. E, depois de pertencer a diferentes proprietários, foi classificado, em 1862, como monumento histórico. Tornou-se o Centre dês Nationaux Monuments, no ano 2000.
O jardim interno tem os muros cobertos de folhagem em diferentes tons de verde, laranja e rosa.
Não há quem não se encante com a beleza desse painel de folhas.
Apesar de termos levado um planejamento do que fazer a cada dia, ele ficou um pouco de lado. Fomos explorando ruas e praças. Assim, conhecemos livrarias, bistrôs, igrejas, lojas e, até mesmo, lugares que queríamos conhecer, mas não encontrávamos, como um famoso restaurante que serve sopa de cebola: Au Pie de Couchon [rue Coquieliere], perto da igreja de Saint Eustaquio.
Nesse mesmo dia, conhecemos o Fórum Les Halles. Não sei bem como definir esse espaço. Parece um centro comercial subterrâneo: livrarias, cafés, cinemas e até uma academia de natação. Abriga também estações de Metrô.
Ao lado fica a igreja de Santo Eustáquio, a 2ª maior depois da Notre Dame.
Na frente da igreja foi colocada uma escultura moderna -”uma mão”, que parece amparar “uma cabeça” -, onde todos param para uma foto. É a obra "Ecoute" de Henri de Miller.
Bem próximo fica o moderno e imenso Centro Cultural Beaubourg, que abriga um museu, teatro e biblioteca. É um espaço sempre muito movimentado por pessoas, que parecem estudantes e turistas
Ao lado, a praça Igor Stravinsky também chama a atenção, pois seu lago retangular é enfeitado por esculturas de papel mache super coloridas, que se movimentam a partir de jatos de água. A autora é Niki de Saint Phalle, artista plástica francesa.
Almoçamos no Bistrô Romain, um restaurante simples com massas e pizzas bem saborosas. Até às 16h, eles servem um cardápio que inclui o prato principal e sobremesa por um preço bem acessível.
Continuamos nossa caminhada com o propósito de ir à Torre Eiffel à noite, já que da 1ª vez a visitamos durante o dia. A vista lá de cima, com a cidade toda iluminada, é deslumbrante!!! O frio estava castigando e era ainda final de outubro.
3º dia
Dia de chuva: a alternativa foi mudar a programação e visitar museus. Escolhemos, então, rever o Museu D’Orsay, instalado em uma antiga estação ferroviária, a Gare D’Orsay.
Paris estava super lotada de turistas, e parecia que ninguém se importava com a chuva. Os carrinhos de bebê são adaptados para circular com qualquer tempo. Famílias - com várias crianças protegidas por capas, galochas, botas, casacos de nylon e guarda-chuva - circulavam pelos pontos turísticos ou enfrentavam as filas dos museus.
À frente dos quadros mais famosos, muitos guias davam aulas sobre História da Arte para grupos de turistas .
Conhecer o acervo desse museu pode ser programa para o dia todo.
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Apesar da chuva ter atrapalhado um pouco, foi uma visita ótima.
FOTOS : J.C. ALVAREZ
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